The Dead Weather - Mais uma invenção de Jack White

Olá, como tem passado?

Hoje me encontro particularmente em um humor revigorante, nada além da conseqüência de duas cocas-cola e um café fresquinho, mas isso não vem ao caso. Hoje é sexta-feira e eu estou com os dedinhos aquecidos pra falar de uma das coisas que mais gosto, o bom e velho Rock’n roll.  Vamos salvar seus ouvidos dos jingles de carnaval?

A vítima de hoje se autodenomina  e você provavelmente nunca ouviu falar dela, o que é uma pena (mas no país do axé e pagode não é tão surpreendente, não?)

Formada pelo talentoso, incansável e indispensável Jack White cujo talento de se reinventar é fascinante a banda ainda conta com ótimos nomes do universo do Rock como Alison Mosshart (The Kills) nas guitarras e vocais com seus gemidos provocantes enquanto desdobra sua voz nas melodias sem nenhum apelo desnecessário, Jack Lawrence (Raconteurs) no baixo e Dean Fertita (Queens of the Stone Age) nas guitarras e teclados. As baquetas ficam nas mãos do próprio Jack que alem de cantarolar, ainda espanca a batera neste projeto que homenageia o clássico som de garagem, preferindo ficar as sombras neste seu mais novo projeto.

O quarteto veio à vida em março de 2009 com o lançamento de seu primeiro single, “Hang You From The Heavens”. O primeiro álbum, gravado em Nashville em três semanas, nos leva a uma estranha e hipnótica viagem obscura no que há mais sujo do blues rock (dos anos 1970). As musicas misturam um rock tabernal, uma densidade gótica, e há ainda espaço para o groove e um cover bem nervoso de Bob Dylan. Ao todo se percebe uma tentativa de soar contemporâneo, que a principio soa perturbador e esquisito não é em nada ruim (se você ousa ouvir pela 2º vez)

Eu adoro o clip “Treat me Like Your Mother”, onde Jack e Alison em dueto cantam uma discussão amorosa entre um casal que não se limitam a se bombardearem apenas com acidas palavras, lançando mão de fuzis e metralhadoras.

O Dead Weather demonstra porque White é tratado como um dos grandes artistas da música mundial desse começo de século, além de ser um divertido escapismo já que todos os integrantes vêm de bandas elogiadas. Uma boa maneira de fugir de uma carreira morna.